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De repente... 42. Parte I.

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Então. É desse jeito. Passam assim. Como o vento. Os anos. Não tenho do que me queixar. Nem do que me arrepender. Posso dizer que vivi bem os meus 15.330 dias de vida. E como quase todo mundo, também precisei enfrentar medos, fantasmas e obstáculos. Desde cedo tinha um sonho: ser alguém na vida. Sempre gostei de estudar. Meus pais nunca me cobravam as tarefas do dia. Nunca sabiam da agenda das provas. Não porque fossem relapsos, mas porque eu sabia do meu papel enquanto estudante desde cedo.  Aos 10 anos fui agraciada com uma faixa de rainha do estudante. Se não ia ganhar faixa pela beleza, que fosse pela inteligência. Com 14 anos, eu já trabalhava para manter minha matrícula numa escola privada de Fortaleza. Com 15, entrei num curso comunicativo de língua espanhola da prefeitura depois de ouvir a canção La barca numa telenovela. Essa música mudou meu rumo. Quando a matemática tentava me mostrar exatamente o meu lugar num futuro profissional, a língua espanhola me dizia que eu i...